SEMINÁRIO DE LUTA CONTRA O RACISMO ESTE ANO TERA COMO TEMA O" RACISMO E AS RELAÇÕES DE TRABALHO"

terça-feira, 6 de março de 2012

AUDIÊNCIA DO SINTE/SC COM O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO

AUDIÊNCIA DO SINTE/SC COM O SECRETÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO



O SINTE/SC esteve reunido em audiência na Secretaria de Administração no dia 23/02, com o secretário Milton Martini, sobre o processo de implantação da autogestão do SC Saúde salientando que o estado não poderia deixar de atender a saúde de seus servidores, uma vez que a UNIMED não tinha mais interesse em continuar a prestação de serviços aos/as servidores/as.



Em sua explanação, o secretário justificou também que como o plano se encontra na fase inicial de operação está apresentando problemas e que a falta de profissionais credenciados para atender as diferentes especialidades médicas devem ser superados em breve.



A autogestão foi a opção adotada por sugestão do próprio Conselho Consultivo do Plano de Saúde, buscando priorizar a saúde do/da trabalhador/a que tem por objetivo manter o equilíbrio econômico/financeiro, ao contrário da UNIMED, cujo objetivo principal é o lucro.



O SINTE/SC relatou o grande número de reclamações que o mesmo está recebendo das regionais e entende que os problemas que estão ocorrendo em relação ao Plano de Saúde são de responsabilidade do Governo do Estado, afirmando que os/as servidores/as públicos de Santa Catarina foram transferidos automaticamente para o novo plano e estão pagando pelo mesmo sem que o atendimento geral esteja sendo disponibilizado.



O que queremos é que o direito dos/as servidores/as a um plano de saúde de qualidade, com atendimento em todas as especialidades seja cumprido, pois os/as segurados/as não são responsáveis pela queda de braço que está ocorrendo entre o governo e os/as profissionais da área médica.



As entidades sindicais representantes dos/as servidores/as públicos estaduais estarão reunidos dia 06/03 para discutir o assunto e tomar providências em relação aos problemas que estão ocorrendo com o Plano de Saúde.



O SINTE/SC alerta que é necessário que cada servidor que aderiu ao SC Saúde continue fazendo suas denúncia/reclamações pelo telefone 0800-644-6040 ou pela internet www.scsaude.sea.sc.gov.br. Também já disponibilizou para as regionais um modelo de reclamação padrão que poderá ser preenchido e enviado ao Sindicato para que sejam tomadas as devidas providências.







Diretoria Executiva do SINTE/SC

quinta-feira, 1 de março de 2012

Assembleia Regional de São José, ocorrerá dia 07 de Março de 2012

TODOS CONVIDADOS PARA ASSEMBLEIA REGIONAL

VENHA PARTICIPE COM SUA ESCOLA PARALISAÇÃO PERÍODO VESPERTINO.





Assembleia Regional de São José, ocorrerá dia 07 de Março, no Auditório do





Centro Multiuso de São Jose - Avenida Beira Mar de São José, às 14 horas.







Atenciosamente,







Coordenação do Sinte Regional de São José



Rua Gov. Jorge Lacerda, 709 - Campinas, São José



3241-3919 3241-6427

SINTE/SC ENCAMPA MAIS UMA LUTA: CANDIDATOS APROVADOS NO CONCURSO DO MAGISTÉRIO ESTADUAL (2004/2005) AINDA TÊM DIREITO À NOMEAÇÃO

Florianópolis, 24 de fevereiro de 2012.



Prezados Companheiros do Magistério Público Estadual,



Conforme indicação da Diretoria Executiva do SINTE/SC, ante a decisão do último Conselho Deliberativo do SINTE/SC (ocorrido nos dias 10 e 11/02/2012), a Assessoria Jurídica do SINTE/SC (CRISTÓVAM & PALMEIRA ADVOGADOS ASSOCIADOS) vem a público informar que o SINTE/SC já conseguiu na Justiça o reconhecimento do direito à nomeação de candidatos aprovados no Concurso Público realizado pela SED/SC em 2004/2005, quando vários candidatos não foram chamados, ainda que aprovados dentro do número de vagas prevista pelos respectivos editais - Edital n. 066/2004 (Professores de Ensino Fundamental e Médio) e Edital n. 012/2005 (Assistentes de Educação e Assistentes Técnicos Pedagógicos).



No caso do Edital n. 066/2004 (Professores de Ensino Fundamental e Médio), quando da divulgação do concurso, havia a previsão de vagas para inúmeras disciplinas, distribuídas pelas Gerências Regionais de Educação (GEREDs), conforme o Quadro de Vagas (Anexo I) do item 2.2.2. O resultado final do concurso foi homologado em fevereiro de 2005, sendo que, decorrido o prazo de validade de 2 (dois) anos, houve a regular prorrogação do certame, por igual período, conforme previsto no edital. Portanto, a SED/SC teria até fevereiro de 2009 para chamar todos os candidatos aprovados, o que não ocorreu em inúmeros casos.



Da mesma forma, o Edital n. 012/2005 (Assistentes de Educação e Assistentes Técnicos Pedagógicos) previa a existência de vagas, conforme o Quadro de Vagas (Anexo II e III E) do item 2.5. O resultado final fora homologado em agosto de 2005, sendo que, decorrido o prazo de validade de 2 (dois) anos, houve a regular prorrogação do certame, por igual período, conforme previsão legal. Da mesma forma, a SED/SC teria até agosto de 2009 para chamar todos os candidatos aprovados, o que não ocorreu em inúmeros casos.



Portanto, todos os candidatos aprovados nos referidos concursos públicos, desde que dentro do número de vagas para o cargo escolhido, na respectiva GERED, ainda têm direito a pleitear suas nomeações, o que vem sendo assegurado pelo Poder Judiciário em inúmeras ações já ingressadas pela Assessoria Jurídica do SINTE/SC.



Até porque a SED/SC vem perpetuando uma situação de elevadíssimo número de Professores ACT's contratados para ocupar vagas excedentes, vagas que deveriam ser providas por professores efetivos, escolhidos via concurso público. Entretanto, há anos a SED/SC não abre novos concursos público, nada obstante a reiterada pressão institucional do SINTE/SC, que já ingressou com ação judicial e conta, inclusive, com amparo do TCE/SC.



Por isso, e para buscar seus direitos via ação judicial, todos os candidatos aprovados no número de vagas do cargo pretendido, segundo a lista de vagas de cada GERED, que foram prejudicados pela omissão da SED/SC, devem encaminhar ao SINTE/SC os seguintes documentos: 02 procurações; 02 pedidos de assistência judiciária; ficha financeira (desde 2011, se foi contratado como ACT no período ou contra-cheque dos 06 últimos meses); ficha funcional completa (se foi contratado como ACT ou cópia da Carteira de Trabalho); cópia de todos os documentos que comprovem a inscrição no concurso e a aprovação dentro do número de vagas para o cargo, na respectiva GERED.



A ação judicial a ser ingressada pretende não somente a nomeação dos candidatos, mas também a cobrança de valores atrasados, retroativo a 2009 (validade do concurso), por conta da omissão na convocação dos aprovados.



Esperando ter contribuído com os esclarecimentos, reiteramos que uma categoria forte é construída por meio da luta na defesa de seus direitos! E a Assessoria Jurídica do SINTE procura estar sempre firme e atuante no amparo jurídico da categoria nessa luta. Reiteramos votos de consideração e apreço.







COORDENAÇÃO EXECUTIVA  ESTADUAL DO SINTE

Assembleia Regional de São José, ocorrerá dia 07 de Março de 2012

TODOS CONVIDADOS PARA ASSEMBLEIA REGIONAL
VENHA PARTICIPE COM SUA ESCOLA PARALISAÇÃO PERÍODO VESPERTINO.


 Assembleia Regional de São José, ocorrerá dia 07 de Março, no Auditório do


Centro Multiuso de São Jose - Avenida Beira Mar de São José, às 14 horas.



Atenciosamente,



Coordenação do Sinte Regional de São José

Rua Gov. Jorge Lacerda, 709 - Campinas, São José

3241-3919 3241-6427

Enviando email: Of.Exp. 222-2011 - SED - Deschamps - Encaminha datas de Paralisações Regionais (Dec 644-2011) - Todas estas datas foram entregues das atividades regionais para executiva do SINTE que enviou para a SED, para abono das faltas para progressão funcional.

Of. Expedido nº 222/2011 Florianópolis, 20 de Dezembro de 2011




Exmo. Senhor

Eduardo Deschamps

Secretário da Educação do Estado de Santa Catarina

Nesta





Sr. Secretário;



Em resposta ao ofício 1928/2011, de 21 de novembro de 2011, e em complemento às informações por nós enviadas no Ofício 204/2011, listamos abaixo a informação de paralisação estadual não incluída no referido ofício, bem como encaminhamos as datas de paralisações das regionais mencionadas.



Estadual:

15/07/2009 – Mobilização na ALESC; (Votação PL 15, 16 e 29)







Regional da Grande Florianópolis



Data Atividade

16/02/2008 Reunião Conselho Deliberativo

28/02/2008 Assembleia Regional

05/03/2008 Assembléia Regional;

27/03/2008 Assembléia Regional;

18/03/2008 Entrega dos documentos à vigilancia sanitária

07/04/2008 Assembléia Regional;

14/04/2008 Audiência Pública (IPREV) no auditório Antonieta de Barros na ALESC;

18/05/2008 Conselho de representantes ampliada;

20/05/2008 Assembléia Regional;

23/05/2008 Ato contra a municipalização;

27/05/2008 Assembléia Regional;

02/06/2008 Ato frente à SED;

04/06/2008 Ato no Ticen coleta de assinaturas contra a municipalização;

09/06/2008 Reunião de representantes dos CEIs;

11/06/2008 Ato na SED ( entrega de abaixo assinado contra municipalização);

14/06/2008 Ato no HEMOSC;

16/06/2008 Audiência pública serventes, vigias e merendeiras na ALESC com paralisação;

28/06/2008 Assembléia Regional;

30/06/2008 Ato/caminhada dos trabalhadores em educação;

06/07/2008 Conselho de representantes;

13/07/2008 Reunião ampliada (CEIs)

15/07/2008 Assembléia Regional;

13/08/2008 Assembléia Regional com passeata;

18/08/2008 Ato no plenarinho (ALESC);

13/11/2008 Assembléia Regional;

17/02/2009 Reunião de representantes

04/03/2009 Assembléia Regional;

30/03/2009 Assembléia Macro Regional Florianópolis e São José;

31/03/2009 Assembléia de professores ACTs

02/04/2009 Encontro regional de trabalhadores de CEIs;

16/04/2009 Conselho de representantes na EEB Celso Ramos;

26/05/2009 Assembléia Regional;

04/06/2009 Conselho de representantes;

26/06/2009 Assembléia Regional;

16/07/2009 Assembléia Regional;

10/08/2009 Audiência pública (municipalização);

13/08/2009 Assembléia Regional;

18/09/2009 Conselho de representantes

23/09/2009 Seminário sobre projetos do Governo LHS (período matutino);

23/09/2009 Assembléia Regional; (período vespertino);

11/11/2009 Assembléia Regional e seminário/ato unificado contra privatização merenda

25/11/2009 Audiência Pública na ALESC;

04, 05, 10 e 12/11/2009 Seminário regional por polos (sobre municipalização);

26/11/2009 Reunião ampliada com comunidades e trabalhadores em educação (municipalização e fechamento das escolas);

24/03/2010 Conselho de Representantes de escola;

29/03/2010 Assembléia Regional;

07/04/2010 Assembléia Regional;

22/04/2010 Conselho de Representantes ampliada;

24/04/2010 Convenção do SINTE/SC na EEB Celso Ramos

27/10/2010 Assembléia Regional;

NÃO ABRIMOS MÃO DE NOSSOS DIREITOS: A LEI DO PISO DEVE SER CUMPRIDA

NÃO ABRIMOS MÃO DE NOSSOS DIREITOS: A LEI DEVE SER CUMPRIDA


O Ministério da Educação divulgou na tarde desta segunda-feira (27) que o piso salarial nacional dos professores será reajustado em 22,22% e seu valor passa a ser de R$ 1.451,00 como remuneração mínima do professor de nível médio e jornada de 40 horas semanais. A decisão é retroativa para 1º de janeiro deste ano.



Segundo o MEC, a correção reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno definido nacionalmente no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) de 2011, em relação ao valor de 2010. O piso aplicado em 2011 foi de R$ 1.187, e em 2010, de R$ 1.024.



A aplicação do piso é obrigatória para estados e municípios de acordo com a lei federal número 11.738, de 16 de junho de 2008. Entretanto em sintonia com a maioria dos governadores e prefeitos, o governador Raimundo Colombo em entrevista ao Diário Catarinense afirmou que o estado não tem condições de honrar o compromisso assumido com a categoria durante a greve de 2011 alegando falta de verba para o pagamento deste valor.



Ao declarar que ?nenhuma outra categoria recebeu aumento tão elevado? o governador esquece que nenhuma outra categoria teve seu salário tão aviltado ao longo dos anos. Tal fato pode facilmente ser comprova ao verificarmos que o número de profissionais na área da educação vem caindo sistematicamente em todo o país, um sinal claro de desestímulo à carreira docente.



O SINTE/SC entende que a alegação de falta de recursos é a antiga forma encontrada pelos governos de justificar sua falta de compromisso com uma educação pública de qualidade. Na realidade seriam necessários muito mais de 22,22% para que fosse pago um salário minimamente justo e condizente com a responsabilidade que temos como trabalhadores sociais, cuja tarefa é a formação de nossa juventude.



Para fazer frente a posição adotada pelo governo estamos convocando toda a categoria a organizar debates, reuniões, colocar faixas nas escolas exigindo que o governo cumpra o compromisso assumido e pague os 22,22%.



Além do Piso precisamos defender nossa pauta de reivindicações:



· A aplicação de 1/3 de hora atividade;



· A descompactação da Tabela Salarial;



· A contratação de serventes, merendeiras e vigias por concurso;



· O concurso público de ingresso;



· O plano de saúde dos Servidores Públicos;



· O fim da municipalização;



· Nossa categoria já deu prova da sua disposição de luta em defesa de seus direitos. O governo que nos aguarde.







COMPANHEIROS/AS



PARTICIPEM DAS ASSEMBLÉIAS REGIONAIS



PARE SUA ESCOLA E SUA REGIONAI E PARTICIPE DA ASSEMBLÉIA ESTADUAL NO DIA 15

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Trabalhadores da Educação em estado de greve

Como profissionais comprometidos com a educação, buscamos levar à
sociedade uma proposta de educação que leve em conta uma perspectiva
ideológica e solidária. A escola pública é um espaço que, pela sua
diversidade étnica e cultural, deve estimular a concepção de um
cidadão livre e de um indivíduo crítico, aberto, sem travas. A escola
deve estar integrada à comunidade e funcionar como espaço de diálogo
social, onde as crianças, especialmente as oriundas das classes
populares, possam defender sua individualidade e seus valores e, desta
forma, serem sujeitos de sua história.

Para que isto se torne possível, é necessário que os investimentos em
educação incluam necessariamente o elemento fundamental do processo
educativo, que é o professor. Os planos de carreira devem incentivá-lo
ao estudo constante e à atualização continuada em cursos de
reconhecida qualidade, fator indispensável para sua ascensão
profissional, com remuneração salarial justa e que, mesmo aposentados,
recebam salário que acompanhe o daqueles que ainda trabalham.

Neste sentido, reafirmamos nossa pauta de reivindicações do ano de
2011, deixando claro que dela não abriremos mão. O governo sabe o que
queremos, tem pleno conhecimento do assunto, pois todos os pontos da
nossa pauta foram amplamente discutidos, durante a greve e nas
reuniões do grupo de estudos.

Cumprimos o que ficou estabelecido na Assembleia Estadual que definiu
o término da greve e aprovou a formação de um grupo de estudos, com a
tarefa de discutir com o governo e com a categoria o estabelecimento
das diretrizes do Plano de Carreira. Lembramos que estas diretrizes
foram debatidas em seminário específico, realizado pelo SINTE/SC, com
a participação de todos e, posteriormente, discutidas aprovadas na
Assembleia Estadual de Lages.

Cabe lembrar, também, que em nenhum momento das discussões com os
representantes do governo o SINTE/SC abriu mão dos direitos
historicamente conquistados pela categoria. Ao contrário, reafirmamos
nossa posição, encaminhando propostas que garantissem e ampliassem
esses direitos.



Ano novo, práticas e atitudes velhas. Os problemas não diminuíram na
escolha dos ACTs, onde foram trocadas datas e horários sem comunicar
os interessados, escolas sem as mínimas condições de receber os alunos
e professores, calendário e horários pré-definidos pela SED e GEREDS,
não respeitando a autonomia das escolas e acordos de greve não
cumpridos.

Este é o inicio do ano letivo de Santa Catarina, com o Governo
considerando a educação básica um entrave e tentando resolver num
balcão de negócios. Não temos secretário de educação e muitos de nós,
trabalhadores em educação, não percebemos que nossa greve destitui o
engenheiro ?porque foi fraco?, segundo o grupo gestor do governo.
Queiram ou não ouvir, em 2011 foi o único governo estadual obrigado a
reconhecer que Piso é salário inicial da carreira. Diante de todas as
angustias de início de ano, não podemos perder os espaços de discussão
nas escolas, pois temos um calendário de lutas com reuniões de
representantes, assembleias regionais e assembleia estadual casada com
a Greve Nacional chamada pela nossa Confederação, pelo Piso, Carreira
e 10% do PIB no PNE.



LEI DO PISO

Neste momento, acreditamos que o nosso foco deve estar na cobrança dos
pontos negociados e acordados com o governo, ainda durante a greve,
como a aplicação do percentual de 22,22% do custo aluno/ano, que o
governo deve reconhecer e aplicar sobre os vencimentos iniciais de
carreira do magistério público da educação básica, de acordo com o que
estabelece a Lei do Piso Salarial Profissional. A alegação do governo
estadual é de que o MEC ainda não se pronunciou sobre o assunto. Na
verdade, a atitude caracteriza o descumprimento de direito do
magistério em ver atualizados seus vencimentos de carreira, a partir
de janeiro de cada ano, deixando clara a intenção de adiar sua
aplicação.

O governo de Santa Catarina, como é de costume, juntamente com
governadores e prefeitos de outros estados, tentou via STF/Câmara, a
aplicação do percentual do INPC ao reajuste do Piso que, em 2011, não
chegou a 8%. Como a Lei do reajuste do Piso é autoaplicável, nada
impede que os estados e municípios cumpram a determinação, mesmo sem o
pronunciamento oficial do MEC. Para 2012, a atualização do PSPN
continua vinculada ao custo aluno do Fundeb, que, segundo parecer da
Advocacia Geral da União seguido pelo MEC, nos dois últimos anos
ficará em torno de 22%.



PLANO DE CARREIRA

Estamos cobrando do governo o compromisso assumido de, no início
letivo de 2012, dar continuidade à discussão do Plano de Carreira, já
que garantimos a implantação do Piso mas com achatamento da Tabela
Salarial pelo governo. Precisamos garantir a recomposição da Tabela.



HORA ATIVIDADE

A hora atividade faz parte de nosso Plano de Carreira, estabelecida
para o magistério catarinense há mais de 30 anos como hora aula e não
como hora relógio, entendimento que o governo tenta impor via
Instrução Normativa. Precisamos deixar claro que não aceitaremos tal
imposição e lutaremos pela aplicação dos 33% de hora atividade sobre a
hora aula, conforme o que estabelece a Lei.



ACTs

Todos nós temos consciência dos problemas decorrentes em função do
alto número de professores contratados em caráter temporário e que já
se tornaram uma tradição na rede estadual de nosso Estado. Entra ano,
sai ano e a história se repete, tudo isso em função dos critérios da
atual lei dos ACTs, cujo maior objetivo é o de policiar, restringir
direitos e economizar para o governo.

A revisão desta lei foi um dos pontos de pauta de nossa luta no ano de
2011 e amplamente debatida durante as reuniões do grupo de estudos,
onde o SINTE defendeu sua revisão ainda em 2011, o que, por
intransigência do governo, não ocorreu. Infelizmente, não conseguimos
resolver o problema em 2011 e não podemos deixar que o assunto se
arraste novamente em 2012. Essa questão precisa ser resolvida já no
inicio do ano.



CONCURSO PÚBLICO

A realização de concurso de ingresso é ponto fundamental para o
SINTE/SC, para que possamos acabar com o grande número de professores
ACTs nas escolas, tendo em vista a falta de concurso, nos últimos seis
anos. Para o governo, que tem como objetivo municipalizar o Ensino
Fundamental, o Concurso Público não é prioridade. A meta do governo é
economizar, enxugando a máquina e deixando a responsabilidade maior
para os municípios. Para atingir esse objetivo, não leva em
consideração os/as profissionais envolvidos/as, a comunidade e a
qualidade da educação a ser oferecida. O SINTE/SC defende que o
concurso seja realizado sempre que o número de professores ACTs
ultrapasse os 10% de professores efetivos, percentual adequado para o
bom funcionamento das escolas, e que ocorra ainda no primeiro semestre
de 2012.



MUNICIPALIZAÇÃO

Como vimos durante a campanha eleitoral, a municipalização do Ensino
Fundamental fazia e faz parte do projeto de governo do governador
Raimundo Colombo e sua implementação começou a ser feita logo após o
termino da greve. O SINTE/SC mantém a posição de enfrentamento e
combate à municipalização, da forma arbitrária como vem sendo feita
pelo governo do Estado.

Não questionamos a qualidade do ensino oferecido pelas escolas
municipais. Nossa preocupação é com a capacidade dos municípios em
absorver o ensino fundamental sem ter dado conta de atender o ensino
infantil. De acordo com as estatísticas, são 11 milhões de crianças da
educação infantil, no Brasil, necessitam de atendimento em um ambiente
adequado, diferente do que se tem atualmente. Esta tarefa é de
responsabilidade dos municípios que, atualmente, não oferecem nem 60%
das vagas necessárias para atender a demanda.

Nossa atuação se dá especialmente junto às comunidades, com reuniões,
audiências públicas em todo o Estado, pressão sobre vereadores e
prefeitos para que não aceitem a proposta do governo do Estado,
buscando fazer uma discussão séria sobre o assunto. Também temos
orientado nossas Regionais para que encaminhem denúncias ao Ministério
Público onde os municípios não oferecem vagas suficientes no Ensino
Infantil, para que as vagas dos anos iniciais continuem a ser
oferecidas nas escolas estaduais (a SED tem orientado as escolas a não
abrirem as vagas já existentes para esta faixa etária). Alertamos que,
de acordo com a Lei, o governo do Estado deve manter as vagas já
existentes, pois a gestão da oferta do Ensino Fundamental deve ser
compartilhada entre estados e municípios.

Além disso, os municípios não aceitam em seus quadros os/as
profissionais efetivos/as do Magistério Estadual lotados nas escolas
que estão sendo municipalizadas. Esses/as trabalhadores/as, ao
perderem suas vagas, são obrigados a buscar colocação em outras
escolas e até outros municípios. Os transtornos que ocorrem em função
disso são nossos conhecidos, pois já sofremos com o mesmo problema na
época da nucleação feita durante o governo Paulo Afonso.

Nossa tarefa continua. Estaremos atentos e vigilantes, em defesa da categoria.



INSTRUÇÃO NORMATIVA

A Instrução Normativa encaminhada pelo governo apresenta muitos
problemas, e muitos de seus aspectos necessitam de lei específica para
que possa ser aplicada. Em nosso entendimento, a intenção do governo é
iniciar sua aplicação, forçando a categoria a assumir a carga horária
com hora atividade em hora relógio, além de outros prejuízos.



AES, ATPS E ESPECIALISTAS

Este setor da categoria vem sendo penalizado sistematicamente pelo
governo através das ações da SED, que não define as atribuições e
competências dos mesmos, orientando as escolas a convocá-los/as
durante o período de férias desrespeitando, inclusive, os 30 dias de
férias corridos.



PLANO DE SAÚDE

O SINTE/SC, como entidade sindical de defesa dos direitos dos
trabalhadores em educação da rede pública estadual, esclarece que:

1 ? O Plano de saúde dos servidores foi implantado em 2006 pelo
governo estadual, gerenciado pela Secretaria de Estado da
Administração e os serviços prestados pela UNIMED até 31 de janeiro de
2012 a cerca de 180 mil servidores cadastrados, sendo de inteira
responsabilidade do governo do Estado.

2 ? Após várias manifestações de não interesse da continuidade da
prestação de serviços por parte da UNIMED, as entidades
representativas dos trabalhadores manifestaram-se, junto ao governo,
cobrando solução para o problema e a garantia de um melhor atendimento
aos servidores. Em 2011, o Conselho do plano decidiu implantar gestão
própria no SC Saúde. O governo do Estado, então, resolveu assumir a
gestão do Plano de Saúde do Servidor Público Estadual, passando a
tomar as medidas administrativas necessárias para que essa mudança
pudesse ocorrer a partir de 01 de fevereiro de 2012.

3 - Essa mudança vem ocasionando várias dúvidas e insegurança aos
segurados, ocasionados, principalmente, pela negociação entre o
governo e os prestadores de serviços representados pelo Conselho
Superior das Entidades Médicas (Cosemesc). No dia 26 de janeiro o
governo atendeu, por meio de documento, todas as solicitações feitas
pela Cosemesc. Além disso, o prazo para credenciamento dos médicos e
estabelecimentos foi prorrogado até dia 07 de fevereiro, a pedido da
própria entidade.

4 ? O governo é o responsável por credenciamento dos médicos,
cadastramento de prestadores de serviços, divulgação, explicação do
guia dos médicos e de todo rol de procedimentos realizados pelo SC
Saúde, bem como os dez Centros de Atenção aos Segurados (CAS),
localizados nas cidades de Florianópolis, Joinville, Blumenau, Itajaí,
Criciúma, Tubarão, Lages, Rio do Sul, Joaçaba e Chapecó. Nestes locais
os servidores contarão com atendimentos especializados em várias
áreas, também de responsabilidade do Estado.

5 ? A adesão ao SC Saúde não é obrigatória, é individual e de
responsabilidade de cada servidor. Os servidores podem acessar o
portal do SC Saúde na internet (http://scsaude.sea.sc.gov.br), para
consultar informações sobre adesão, inclusão de dependentes, valores
de coparticipação, demonstrativos sobre despesas médicas, legislação
do plano, lista de médicos, lista de especialidades, dicas sobre
saúde, doenças como AIDS, câncer de pele e alcoolismo, e participar do
Programa Servidor com Saúde. É possível, também, consultar a lista dos
médicos, hospitais, clínicas e laboratórios que estão cadastrados ou
que estão em fase de cadastramento. A busca pode ser realizada por
tipo de prestador (hospitais, clínicas, laboratórios e pronto
atendimento), ou por especialidades médicas.



O SINTE/SC está atento e acompanhando esse processo e ressalta a
importância dos trabalhadores enviarem suas críticas e sugestões, para
que possamos cobrar do governo e dos prestadores de serviços as
soluções necessárias para melhoria no funcionamento e no atendimento
do Plano.







Florianópolis, 07 de Fevereiro de 2012.